ENFIM...
Eu bem que disse: Conheço-te,
Paguei um preço e me perdi,
Por ti acha um livro aberto.
E o que li tinha um desfecho,
Sem poder mudar o fim...
Se ainda hoje leio os versos,
Vejo os anversos de mim...
Não há de se buscar a culpa,
Nem tão pouco desculpas,
Quem escreveu queria assim...
Agora quero escrever futuro,
Páginas virar nos dedos,
Mãos escrevendo do peito,
Minha vida nos confins...
Saiba que as linhas serão da alma,
Onde repousara em calma,
Um olhar que já fui afim...