Todo Dia!

Quando pensava em ti, sorria, quando não, dormia.

Então sonhava.

Você sempre brincalhona, nos jardins da minha mente insistia em não se deixar pegar. Fugia.

Eu então? Corria.

Encostava as mãos no seus cabelos esvoaçados, perdia.

Logo adiante, por trás de outra árvore você saía.

E eu? Desesperado pedia: Deixa-me tocar com meus lábios os seus.

E você? Sumia.

O sol por entre as copas das árvores aquecia,

logo se transformava no raio que furava a cortina.

Então o olhar eu abria.

Voltava a sonhar de novo, só que acordado, nem via,

mas sentia seu cheiro, seu toque, abraço, sua mão, macia.

A noite te encontrava, a ansiedade no peito não cabia.

A sensação do meu ventre? Tão fria...

Abraçar o seu corpo e me perder nos seus olhos, queria.

Pra te amar todo o sempre, pedia.

E você consentindo sorria.

Definir o que sinto? Alegria.

Sou de verdade amado, e é todo dia!

Fábio Rocha Borges
Enviado por Fábio Rocha Borges em 23/05/2013
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