Enlevo

Doces os olhos que se fecham qual janelas

e a alma, enlevada em sonho, e assim bela

Se deixa flutuar...

Devagar...

O corpo divaga por mundos distantes

Terras vazias, universos errantes

Ora presos e tão acalentados em si...

Sono puro, que liberta os sentidos

Horas lindas de vida, movimento e cor...

Onde a dor não entra

a vida é intensa

e o medo é mero espectador...

Acordo alegre, risonha e com um sorriso em flor!