NÃO SE DEIXE MORRER LENTAMENTE...
 
 Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê,
que no amanhã já não crê,
quem só planta a semente da couve
para o prato de hoje, não a semente do carvalho para o abrigo no futuro. Quem não ouve
uma sonata quem não acha graça em
 nada na vida que passa,
não busca cativar os amigos,
a eles vira as costas.
Pouco importa as respostas
às suas dúvidas enfim.
Não busca novos conhecimentos
nunca plantou um jardim.
Só vive para os momentos
que passam como neblinas
tão baixas beijando as colinas.
Nunca  se oferece a esclarecer o que sabe 
quando precisam de ti.
Morre-se lentamente, sem glória sem vitória
bem antes da hora que Deus marca para ser.
Vive de coração fechado, existindo só para si.
Toma qualquer nuvem que vê passar
desde que seja fugaz e ligeira
para ver o tempo escoar.
Não vê aquilo que resta,
tudo que gira
em torno não presta.

Ao contrário, precisamos juntar até frangalhos
de tudo tomarmos o que mais amamos, 
os caminhos, vias e atalhos,
que nos tolha e retarde o tempo,
cobrindo de amor, prazer pela vida,
prezando os amores pelo jardim que plantamos.
Colhendo as flores da esperança,
construindo os sonhos que temos guardados
no peito, tentando evitar passar pela existência
sem marcas que honrem os dias vividos,
não deixando no mundo lembrados,
só aquilo que temos verdadeira ciência
que não podemos evitar. 
Louvando com constância a Deus.
O sol que louva a natureza,
cobre de graças meus queridos e os seus
Oferta a nossos olhos o dom da beleza.
Nossas falhas Ele faz redimir
não deixando a nós que morramos; todos os dias
gratuitamente ofertando toda
beleza do universo, a nós míseros seres humanos
imerecidos presentes grandiosos de amor.
Cobrindo a Terra de luz e cor
a grandiosidade dos mares e oceanos.
Por tudo isso dou graças ao Senhor
pela suprema virtude sem eximir,
Para que nós estejamos vivos a isso tudo assistir.
No sossego da noite, recato encantado
a abóboda celeste de céu estrelado
anjos guardando nosso corpo cansado.
Ainda nos deu Seu Filho Amado.
Nosso Bem maior a Exaltação de existir.









 
Mauro Martins Santos
Enviado por Mauro Martins Santos em 09/06/2013
Reeditado em 09/06/2013
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