Maligno poder

Por que eu tenho de calar enquanto englobam inglórias?

Injúrias, escórias, mentiras, inverdades, injustiças!

Justo serei?

Sereno talvez, ou o selvagem da vez.

Discreto, incerto, oculto.

Fugitivo do culto, curto; Indulto!

Oblíquo, fajuto, humano.

Homem, honestamente perdido na homeostase da vida.

Vida, que vida?

A da calçada, calada, cercada pelo berço da pátria, repatriada pela desgraça.

Desregrados pelo desrespeito, destroçados por àqueles que se negam a olhar ao seu redor.

Mendigos, morreram e morrem mendigando moedas.

Rodeados de preconceitos, precedidos sem preceitos.

Partidos em migalhas, partidos que nos partem;

Partidários pares da dor.

Calados, enriquecidos com a desgraça de um país inculto, incultos parlamentados.

Praticantes da falta de senso, santificados pela junção do poder.

Putrificados pela falta de caráter, caracterizados por assassinarem sem serem presos.

Sávio Soares
Enviado por Sávio Soares em 01/07/2013
Código do texto: T4366197
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