Braços

E é no frio da noite

Que me vem a saudade

Do teu braço que envolve

o medo e o transforma em paz

a lágrima e a converte em sorriso

a amargura, e a converte em flor...

Como é bom rir sem motivo ao teu lado

Deitar abraçado, lembrar o vento, e o sol

E adormecer

Caladinho...

Quietinho...

Ouvindo os sons cristalinos da noite

Ruídos miúdos, sussurros de sonho...

E se aquecer na mansidão dos seus braços

Descansar e ouvir, do coração, os compassos

Misturados em linha, lã e amor...