Lacunas do peito

Entre os vastos espaços do peito ao qual preenches ao longo da vida, ecoam saudades.

Lacunas formaram-se quanto você partiu e as duvidas aumentaram por que não voltas-te.

Ao frio do inverno levaram-me os versos, cobertos em nostalgias, descobertos por ti.

Destinaram-me a dor, não tão gelada quanto sua pele, ao sentir frio por faltar-te a minha como cobertor.

E agora, estimo o silêncio, vagando em nostalgias em prosas de amor,

não tão completas como a sua presença, no entanto, o ultimo complemento para minha vida.

Não perdida por ainda respirar, mas corrompida por faltar-me seu ar.

Entre os vastos espaços do peito ao qual tentei preencher ao longo da vida, ecoam distância.

Lacunas formam-se quando durmo e as duvidas aumentam se devo acordar.

Ao frio do inverno levam meus versos, descobertos por ti, encobertos por dor.

Destinaram-me a tua ausência, que no frio me faz congelar.

E agora, estimo lembranças, vago em sonhos poetizando um amor,

incompleto sem sua presença, no entanto, determinado para honrar a batalha da vida.

Não perdida, pois ainda respiro, mas esmorecida por faltar-me a ti.

Sávio Soares
Enviado por Sávio Soares em 08/07/2013
Reeditado em 15/08/2014
Código do texto: T4377597
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