Espaço ao céu

Transcendem-se e mostram-se não transparentes, no entanto, encontro suas cores sobre os olhos escassos.

Vestidos em plumas de pavão, exponham-se belos aos olhos confrades, mas não voam; Covardes!

Desfilam interesses do vão ao réu, destinam culpados sem julgamento, julgam pecado expor a verdade e em ordem, descrevem a desordem.

Ordenados pelo poder, esperam derrubá-los para subir; Subir para assim humilhar-nos.

Crescem aos olhos alheios, diminuem-se aos olhos de Deus.

Alimentam-se de réis, sentindo fome de paz.

Acatando o mundo da luxúria, desacatando o próprio espírito.

Voem, sem preciso esconder-se, respeitem as aves, aos quais lutaram e lutam pelo seu espaço no céu.

Sávio Soares
Enviado por Sávio Soares em 11/07/2013
Código do texto: T4382402
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.