ETERNO AMOR

ETERNO AMOR

*Gilda Pinheiro de Campos*

Envelheci, hoje me dei conta...

Quantas vezes voltei a este mesmo banco, nos mesmos horários e sempre com uma rosa vermelha (sem espinhos) , nas mãos...

De manhã e ao entardecer aqui fiquei, esperando o milagre acontecer...

Foram anos, muitos anos...esta praça faz parte do meu roteiro diário...

Sempre aproveitei horário de almoço e final de expediente...

Ficava algumas horas na vã esperança de te reencontrar ou ver passar...

Acho que evitavas passar por aqui para não me ver...

Deixei de viver, para viver uma ilusão, loucura assumida...

Não me arrependo...

Mas hoje, me dei conta que o tempo passou,

o inverno da vida chegou e meu tempo está acabando...

Sem queixas, mas com muita saudade, tristeza,

eternas companheiras, deixo aqui a rosa...

Se passares e a encontrares,

guarda entre as páginas daquele livro que te dei...

Asim sentirei que de alguma maneira perfumarei sua vida...

Em 17/07/13

às 1:59p.m.

Gilda Pinheiro de Campos
Enviado por Gilda Pinheiro de Campos em 17/07/2013
Código do texto: T4391612
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