Velho amigo

Dia desses,

encontrei um velho amigo.

À tempos não nos víamos.

Coração, o nome dele.

Matamos saudades,

conversamos amenidades.

Disse-me ele, que continua

com a velha mania:

se apaixona brincando

e invariavelmente, acaba

quase sempre chorando.

Ah! Velho amigo!

Não mudou nada,

nem eu, tampouco mudei;

entre risos e choros,

entre alegrias e danos,

agora mesmo me apaixonei!