O VAZIO

O vento…

Arrasta as folhas secas do chão,

Onde tu estavas

Aquele lugar…

Ficou triste e melancólico

O Sol já não aquece esse lugar gelado,

Deixado por ti

Na tua ausência...

Disperso-me, já não penso

Divago em várias direcções

Tudo é complexo, difuso

Não consigo raciocinar

Há um vazio asfixiante

Como se repente...

Me retirassem os pulmões

Estou cansado, extenuado

Deito-mo no sofá…

E deixo-me adormecer

À noite...

O vazio de ti está lá

Na minha cama

Então aí, convenço-me

Que nada mais há a fazer

Acabou...

Mário Margaride
Enviado por Mário Margaride em 08/04/2007
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