O DIABO HUMANO

Jorra teu sangue balsâmico

para que sobre mim,

esta alma infame seja

expurgada dos pecados.

Jorra, pobre mulher, homem e criança.

Jorra com fé! A fome que te mata não me saúda

em meu belo café da manhã.

Jorra, alma perdida, um grito, um silêncio para que os diabos

e deuses confiem em nós a santidade e aberração de sermos humanos.

Eliane Vale
Enviado por Eliane Vale em 12/08/2013
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