NEM PUTOS NEM CULTOS

Só a carne que sente

e se indigna

a mente aberta, aborta como uma rima

pronta para ser citada, recitada, devorada e comida.

ou o corpo tremendo vivo sem vida

pelas rua de Fortaleza.

o ônibus looo-taaa-doo!

a merda sendo a mesma, está cidade adoecendo acessa

pelos postes de luz amarelada e morta.

os carros pisando nas pessoas

tanta gente torta, disputando no bar ou restaurante uma mesa,

esperando o cardápio que é a mesma bos-ta!

é a carne que se beija aq que se gosta

ou a poesia que se de-se-ja!