ESTAÇÃO DAS ESTAÇÕES de: Osmarosman Aedo

Nem sempre uma estação tem trens na Estação...

E das frestas de sol pós geada, há muito o que se discutir

Entre os bancos vazios na Estação de Trens.

Observar pessoas no vai e vem dos passos curtos e rápidos

Dá uma sensação de angústia e medo,

Como se trens em estações de trens fossem só, trilhos que vão e vêm.

Nem sempre um trem na Estação quer dizer, estação de trens...

Murmúrios com temas e adições d’outros temas sem murmúrios,

Temem que pessoas e trens nunca encontrem sua Estação

Mesmo com tantos trilhos sedentos por mais e mais “ vais e vem “...

Silencia o barulho que a estação fazia

Quando foi trem de dia com faixas amarelas e grades antes dos trens

E sentenciam as idas e vindas

Em “ trilhoares “ de anos de viagens de trem,

Com trens nas viagens de pessoas que só vêm.

E cai a noite exausta nos ombros dos trilhos dos trens...

E sai o resultado de hoje, da Estação onde haviam trens outréns...

E a ausência de pessoas

Com medo dos rápidos passos, se foram também...

E uma vassoura nas mãos de um homem-pessoa que ali faz o bem

Assoalha a limpeza que mais parece

Ter saído de uma Maria-Fumaça-de-Trem,

Deixando piso sobre piso brilhando como os trilhos lavados

Pelas rodas de aço pesadas que naquele, este, momento

Já não mais são trens.

Limpinha a Estação que esperam sempre UM TREM

Agora, reclama do silêncio que o barulho vive................DE TRENS.

Osmarosman Aedo

2.000 e Nós