O AMOR É FEITO ROSEIRA

O amor é feito roseira rara, pois não adianta comprar e colocar no meio do jardim e lá deixá-la sem cuidar, sem tratar com carinho e sem aguar suas raízes. Pois, antes mesmo do nascimento do primeiro botão de rosa, ela morrerá. Não adianta ter medo dos espinhos da roseira, não adianta deixar que um jardineiro - terceira pessoa - cuide dela por você, pior ainda, deixá-la exposta no tempo.

O amor pede cuidado, pede carinho, pede ATENÇÃO, pede respeito e doação. O amor necessita ser tocado, não abre mão de dengo, do seu olhar e precisa criar raízes dentro do coração... O amor é apenas uma palavra no singular, sendo assim, não pede muita coisa e nem pluralidades. O amor cura as feridas expostas pelo desgaste do tempo (relações passadas), porém, precisa que você seja o próprio jardineiro(a) e que não tenha medo dos espinhos (obstáculos). O AMOR nunca é copiado, o amor não tem vergonha de si, o amor nunca é ou será uma corrida da posse do outro por medo de perder ou querer recuperar o que já foi perdido a todo custo. A matemática do amor sempre foi:

Eu + você + sentimentos x felicidade = amar.

Nunca foi:

Eu + você + fim = leite derramado x (multiplicado) correr atrás por posse = querer amar novamente = nova ou velha frustração = não é o mágico.

O amor é ímpar. Só nasce de você! Indiscutivelmente, só pode ser mágico em você (palavras, atos, jeito de falar, modo de escrever...). No mais o correr atrás será uma POSSÍVEL UNIÃO MOMENTÂNEA E MECÂNICA.

O amor é justo, duro, inquieto e calculista. O amor cobra em silêncio uma escolha errada ou volta (tentativa) errada. Isto, porque, o amor é feito "porcelana chinesa" que depois de quebrada não adianta mais tentar colar. Entretanto, saibas tu, que, o mágico que tocastes o teu coração com sabedoria de vida, não brigará, não irá fazer barulho, perceberá tudo sem mesmo enxergar e saberá silenciar. Pois, ele sabe que você volta e sabe que tu sentirás falta dele. Foi ele que tornou-se vivo em você, portanto, seus valores não são transferíveis à terceiros.

"Quem muito se ausenta uma hora deixa de fazer falta!".

Eita!

"Quantas coisas perdemos por medo de perder".

Paulo Coelho (Guerreiros de Luz) perder".

Paulo Coelho (Guerreiros de Luz)

Louis Araújo
Enviado por Louis Araújo em 30/08/2013
Reeditado em 30/08/2013
Código do texto: T4458883
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