Uma tremenda ventania,
A noite estava muito fria!
Com o corpo encolhido
Por debaixo do cobertor
Eu tentava dormir.

A escuridão me assustava,
As janelas batiam com a
Força do vento, as cortinas
Brancas se mexiam como
Em um passo de dança.

De repente, passos na escada!
Senti  que alguém  se aproximava,
Algum objeto caiu. Algo pesado!
Não consegui definir, tomei
Coragem e me levantei, abri
A porta devagar, Tudo muito
Escuro, nada conseguia enxergar.

Havia apenas um feixe de luz
Que vinha de uma porta
Entreaberta  no final do corredor.

Meu coração desritimado, com
A claridade que agora me alumia,
Sem entender, bastava-me esperar
O por vir do inesperado.
A escuridão já não me atormenta,
Agora; só a expectativa...

Que tal luz me venha responder?
Que seja então breve minha ansiedade.

O frio ainda me atormenta, minha
Mão tremula tateia em busca de
Algo a que me apóie. A luz, um sinal,
Uma inesperada dádiva divina.

Um jubilo para minha alma, outrora
Aflita, agora; o regresso da alegria.

 

Marinez Novaes & Joel Costadelli
 

 41663_100000648476173_8115_q.jpgObrigada amigo poeta por sua Talentosa e Criativa 
Interação,agradeço de coração!

Marinez Novaes
Enviado por Marinez Novaes em 02/09/2013
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