Tempos de estar IV...

Nuvens claras passam sublimes na esfera

calma de bolhas de sabão...

Em nossas mãos, um par de doces poemas

Em fá, lá, sem dó...

Em pianar as letras se transformam e

De nossos membros desprendem-se hinos

À magia do existir; líquido elixir...

Ah! Se pudéssemos pela vida à fora crer

Como agora, na mais calma hora,

Que o amor é em nós !

E compreendermps a sabedoria do Monge Tokuda;

“... o espírito é vacuidade

pronto a receber todas as coisas” !

Na vacauidade somos com todos e

Ainda despertencemos...

Há possibilidade de despidos de culpas,

No plano da inocência crer que na

Inconsistente impermanência

Abre-se a flor! ( sorriso da raiz)

E nesta há as sementes do que seremos

Por brevidade eterna...

Errantes sorrisos, sopros de vida, devires

E nada mais...

Reconfortante sentir que a vacuidade agasalha.

Reconfortante sentir que só possuí o que dei

E que serei somente o quanto ousar desprender-me...

Virgínia vicamf 09/08/2000 publicado

em Prosa na Coluna Considerações Portal VMD

E no Portal da AVSPE em 2012

virgínia vicamf
Enviado por virgínia vicamf em 01/10/2013
Código do texto: T4506821
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