SEGUNDA CHANCE

SEGUNDA CHANCE

*Gilda Pinheiro de Campos*

Tinha me prometido que jamais voltaria aqui...

Mas jamais é algo relativo, improvável...

Então amor, estou aqui bem no fundo do piano bar...

Pensei te encontrar diferente, feliz,vivendo a vida de maneira leve...

Mas o que vejo é um homem arqueado, mal barbeado,

fumando e tocando nossas músicas...

Seu ar de enfado com a deslumbrada recostada a beira do piano fazendo caras e bocas...

Faz parte como você sempre me disse quando meus ciúmes afloravam...

Engraçado, agora não sinto ciúmes, acho mesmo que faz parte do espetáculo....

O que vale é depois que cessam os aplausos,

que a última fã sai do camarim, e em fim olhando no espelho,

você me dava aquele sorriso cansado

e me chamava para o abraço, me beijava os olhos e dizia -

EU TE AMO MEU AMOR!!!

Fui uma boba, virei as costas para a felicidade...

fiz a mala e parti...

Me perdoa amor!!! como sinto sua falta,

não tenho coragem de me aproximar...

Sei hoje que perdi o homem da minha vida...

Pagando a conta, vi o sorriso do garçom nosso amigo

e um bilhete que me passou...

Ah meu DEUS...

Nele com a mais que conhecida letra você escreveu...

Vá para o camarim e me espere...

TE AMO MEU AMOR!!!

Que bom que você voltou!!!

Estou tendo uma segunda chance....

Não vou desperdiça-la...

Em 16/10/13

às 5:45p.m.

Gilda Pinheiro de Campos
Enviado por Gilda Pinheiro de Campos em 16/10/2013
Código do texto: T4528435
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