Amor meu.
Simples, sem lagrimas na beleza de teu perfume.
Escuta-me, contar-te o meu desejo
Sobre a pureza que te dei
Na ardente paixão sem explicação.
Nada quero nada espero...
Nem obrigação de voto, “eu” quero!
Mas no belo do amor meu
Paro de lero-lero!
Invento palavras jamais ditas.
Na saliva de meu beijo
Desmedido, porte de línguas ardentes acometiam-se.
Encontrou-se, somente senão veneno
No deserto de meu coração, que a serpente vivia.
Espantosa a minha sorte
Na lida da caçadora desmedida
Que matou a serpente, que ali vivia.
Belo, belo... Amor meu!
Na solidão de homem triste, poeta ela submergia.
Madrasto mundo que me esquivo
Nas fundas nascentes, do amor meu!
Fernando A. Troncoso Rocha.