UM PUNHADO DE ROSAS

Entra em seu peito

um ruflar de borboletas,

um punhado de rosas,

enquanto n'alma

em bigorna canta a araponga.

No coração queima um braseiro.

O poeta é tal uma fogueira

a bruxulear na noite, e queima

a lenha na fornalha

que o devora.