Mãe natureza.

Benfazeja seja a vontade de Deus

Que castiga a ganância dos seus

Seja lenda ou verdade

Deus mostrou a humanidade, as sete pragas do Egito.

Vêm tornados... Vêm furacões... Vêm terremotos...

Punge na vontade de Deus, o vulcão!

Ah doce mãe terra, que um dia foi cordial

Aos indecisos ou não!

Mas como cordeiros dos sem pudor

Apostam no desejo insatisfeito de Deus

Na sorte de meia dúzia de barqueiros

Vivo na sombra da escuridão

Tremo eu aqui, na sombra do desejo sem pudor

Assentado chorando ao papel

Digo-vos!

Não foi a vontade de Deus

Foi à vontade e o beijo, de quem nunca conheceu

Na sombra destes homens

De que nem amávamos

Vemos o espanto da morte

Subjugados a algumas almas errantes

Em canções de nossas almas errantes

Nas águas defuntas que o tempo nos engoliu.

As melodias ouvidas e esquecidas

Do beijo na testa, do dia que nós nascemos

Na sublime vontade de Deus

Do pacifico e mais humano amor, que nos concebeu!

Fernando A. Troncoso Rocha.