saber atravessar o segundo
agora se está aqui
neste andar
pouco entendendo
o que se alcançou
quase esquecidos
de alguns sorrisos
que decidiram
iluminar o rosto
dias atras e
quase lembrando
das rugas
que na pele
fizeram se pouso
de cima quase
não se vê
lá embaixo
e quase se esquece
dos passos que
fizeram o corpo subir,
que estimularam
a vida a seguir
e também quase
se esquece
dos abraços,
dos carinhos,
das palavras
motivadas,
do bater de asas
dos livros
que prenderam a imaginação
de fininho.
quase que se
esquece do muito
que sobrou pelos cantos
quase que se esquece
das alegrias
só porque ainda se
enxuga prantos...
e se tece promessas,
projetos
quase esquecidos
que o pico de dezembro
é nivelado com
o sopé de janeiro
e a ponte é um
pequeno remendo