A ilha da fantasia.
No abstrato de nosso encéfalo
Um carneiro bale.
Insinua desejos contínuos
Na sombria massa silenciosa
Cambiante e sutis, fugidias.
Como hóstias de luz
Dissipando temor na consciência.
Faz-se derramar o pranto
Das almas amorosas.
Fantasias cercadas de muralhas de trevas
Vem a voz, do beco de nossa memória.
Amarras do manso intimam
Crucias da esperança prometedora
No universo que até riria
De nossa ilha da fantasia.
Fernando A. Troncoso Rocha.