Assassinando a academia de letras.

Entre scraps, post e Messenger

Vemos nossas ironias.

Metamorfose da escrita mal escrita!

Fugitivos da escola dão aula

Em suas nobres artes a cantar.

Espalham suas amarguras...

Espalham suas alegrias...

Espalham suas venerações...

Espalham suas mentiras

Como senhores das letras.

Homicidas de seus próprios seres

Iconoclastas de suas vidas

Na amurada sagrada, que o mundo os criou!

De morte em morte

Riem de suas sublimes sortes

Como lindos iconoclastas de sua arte.

Escrevem, seduzem, mentem como ninguém

Na quimera, de seus murmúrios sagrados.

Ah que sorte eu tenho, neste mundo incontentado.

Faço filhos na sombria desgraça

Ajudando assassinar a academia de letras.

Oh, ter sorte eu tenho...

Por dizer cousas e que não se diz!

Mas minh’alma foge, com a brisa feliz

Assassinando a academia de letras.

Fernando A. Troncoso Rocha.