O Carinho
Carinho começa quanto se enche um vazio
Caminha, caminha, às vezes corre
Por vezes dorme, por certo acorda
Mas permanece o mesmo, sempre que vivo!
Carinho nem sempre se percebe
Porém disso não se incomoda
Nada pede em troca, e se recebe, sorri
Porque pouco pode verter-se em tudo!
Carinho não admite ressentimento
Ele existe mesmo que calado
É sonho, é toque, é solidão, é lágrima
É um querer bem que etéreo resiste!
Carinho é algo tão vigoroso, tão âmago
Possui começo, no entanto não admite fim
É como o que se desenha ainda que invisível
Carinho ilumina, é cor, é renascença!
O carinho é o abraço que nos acalma
É a mão que nos acena e certo conduz
O carinho não enxerga, posto que é alma
O carinho é essência, inquebrantável...
O carinho é o que explica a enorme diferença
Entre o que é ser humano e o que é ser gente!