Só loucuras.
Desencontros se fizeram
Em versos descritos n’água.
Loucuras? Quem sabe...
Entre o imaginar e o ser
Tolices acolhidas!
Quem sabe?
Quem era?
Talvez fosse eu...
Ou só loucura de mim!
Embalsamado, ao por do sol aqui estou
Sonho com a terra leve
Por traz das sombras, que hoje vejo!
Eu não tinha inveja, das sombras que fitei.
Atiraram-me ao vento
Com a sombra de vossa beleza
“Eu”, comovido fiz pobres versos
Para que fiquem esquecidos.
Nesta loucura eu dancei!
Fiz meu destino curto e bom...
Em histórias que faziam sonhar
Entre loucuras, sobre as sombras existentes em mim.
Fernando A. Troncoso Rocha.