Sentimento cru

Ele vem,

Ele rasga,

Ele arrasta e despedaça.

Um sentimento depressivo, que enfraquece, que destrói, que agride, que sangra e que mata.

Uma maldade desigual,

Uma indiferença boçal.

Uma emoção que afunda, se isola.

É como um livro que borra com o ódio, tristeza e a indiferença.

E eu o vejo queimar,

E, cada página de promiscuidade chora até desintegrar.

Depois dos seus teatros,

As pessoas se afastam

E com suas verdades ilusórias,

Elas esquecem essa história.

E o veneno que nasceu em mim,

Cresce e domina o meu corpo que logo cede com lágrima,

mas todos, de um jeito, ignoram minha desgraça.

E eu frustrada e com nojo de cada um,

Me sinto abandonada.

Indiferença cresce.

Eu indiferente de mim mesma.

Dai-me licença!

Vou adormecer e, então, nunca mais despertar.

Lilliane Giacominni
Enviado por Lilliane Giacominni em 19/03/2014
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