Sentimento cru
Ele vem,
Ele rasga,
Ele arrasta e despedaça.
Um sentimento depressivo, que enfraquece, que destrói, que agride, que sangra e que mata.
Uma maldade desigual,
Uma indiferença boçal.
Uma emoção que afunda, se isola.
É como um livro que borra com o ódio, tristeza e a indiferença.
E eu o vejo queimar,
E, cada página de promiscuidade chora até desintegrar.
Depois dos seus teatros,
As pessoas se afastam
E com suas verdades ilusórias,
Elas esquecem essa história.
E o veneno que nasceu em mim,
Cresce e domina o meu corpo que logo cede com lágrima,
mas todos, de um jeito, ignoram minha desgraça.
E eu frustrada e com nojo de cada um,
Me sinto abandonada.
Indiferença cresce.
Eu indiferente de mim mesma.
Dai-me licença!
Vou adormecer e, então, nunca mais despertar.