Ela
Ela saiu tão cedo, me deixou na boca um beijo, no sue peculiar ar de elegância, perfuma as esquinas com a sua suave fragância, colore a tarde, janelas se abrem, a todo invadem e em mim felicidade. O simples pano da saia, a sandália de dedo, o lápis que amarra seu cabelo , livros no seu colo, escritores afagados nos seus braços que eu adoro, uma leve poesia, sem gravidade até que levitaria, a sua pulseira artesanal, o seu colar habitual, o seu fone de ouvido que te impossibilita a ouvir o resto da rua que a todo momento acontece, e vezes por outra te chama, calmamente desliza no asfalto menina dama, imaginando quem sabe a vida entre passos em Legião Urbana.