"TREMEI !"
Será esta a nossa vida?
Atravessar o tempo,
espíritos errantes a deslizar num rio
em líquida viagem, presos ao novelo a desenrolar-se,
num rosário de contas errantes
submissas, num voo sem asas a consumir-se
na embriagada jornada, ofertando-se ao nada?
Tremei !
Estamos cercados de equívocos devaneando na eternidade,
como se fôssemos marionetes movidas por um deus presente?