APENAS UMA MENINA

Ela andava distraída,

quase que despreocupada com o futuro,

andava perdida, inquieta, vazia.

apenas sonhos e planos a conduziam,

sonhos esses que a encantavam,

a faziam estremecer.

Ela tinha algo que foi mudado com o tempo.

Era uma menina, uma menina pura,

quase que delicada, se não fosse seu desespero,

fazia tudo rápido demais

queria que as coisa acontecessem em questão de segundos.

Ela tinha medo,

tantos medos, dos quais a fez sofrer e chorar.

Chorou por amor, chorou ao cair,

chorou por não sair, chorou por um pedaço de bolo,

chorou por coisas tão fúteis, tão bobas,

tão puras chorou por um sonho que se foi,

por alguém que não veio.

Enfim apenas uma menina ,

contadora de historias

começou a falar e falava muito

falava das coisas, sobre as coisas,

falava o que via, o que fazia

só não falava o que sentia,

falava do ar do tempo, da chuva,

falava de sonhos.

E sabe qual era o sonho dessa menina?

Que as pessoas enxergassem nela a paz que ela sentia.

Rubia Nascimento
Enviado por Rubia Nascimento em 20/05/2014
Reeditado em 16/09/2014
Código do texto: T4814060
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