APENAS UMA MENINA
Ela andava distraída,
quase que despreocupada com o futuro,
andava perdida, inquieta, vazia.
apenas sonhos e planos a conduziam,
sonhos esses que a encantavam,
a faziam estremecer.
Ela tinha algo que foi mudado com o tempo.
Era uma menina, uma menina pura,
quase que delicada, se não fosse seu desespero,
fazia tudo rápido demais
queria que as coisa acontecessem em questão de segundos.
Ela tinha medo,
tantos medos, dos quais a fez sofrer e chorar.
Chorou por amor, chorou ao cair,
chorou por não sair, chorou por um pedaço de bolo,
chorou por coisas tão fúteis, tão bobas,
tão puras chorou por um sonho que se foi,
por alguém que não veio.
Enfim apenas uma menina ,
contadora de historias
começou a falar e falava muito
falava das coisas, sobre as coisas,
falava o que via, o que fazia
só não falava o que sentia,
falava do ar do tempo, da chuva,
falava de sonhos.
E sabe qual era o sonho dessa menina?
Que as pessoas enxergassem nela a paz que ela sentia.