PULSAÇÕES...

Lateja a alma,

No pulsar da ansiedade...

Busco o labirinto,

Pois já não anseio o óbvio.

Quero sentir ( e sinto) a fisgada,

E a dor na carne despertará meu sangue...

Já não sussurro,

Pois o grito na garganta

Explodirá atingindo o sol,

E cortará a voz...

Mudo seguirei,

Por entre espadas e luas.

Mas a mão busca o verso,

Então danço... canto... busco o violão...

A música infinita rasga minhas entranhas,

E toca como a ninar,

A todos que bebem o mesmo leite...

E os que dormem e sonham (como eu),

No berço desse mundo poético.

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 23/05/2014
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