PULSAÇÕES...
Lateja a alma,
No pulsar da ansiedade...
Busco o labirinto,
Pois já não anseio o óbvio.
Quero sentir ( e sinto) a fisgada,
E a dor na carne despertará meu sangue...
Já não sussurro,
Pois o grito na garganta
Explodirá atingindo o sol,
E cortará a voz...
Mudo seguirei,
Por entre espadas e luas.
Mas a mão busca o verso,
Então danço... canto... busco o violão...
A música infinita rasga minhas entranhas,
E toca como a ninar,
A todos que bebem o mesmo leite...
E os que dormem e sonham (como eu),
No berço desse mundo poético.