Saudade danada

Quando vejo a tarde cair suave e solitária

e o Sol partindo por de trás dos coqueirais

bate uma saudade imensa.

Quando vejo as ondas quebrando na praia

transformando-se em espuma

e as gaivotas partindo em revoada

bate uma saudade louca.

Quando vejo a noite chegando mansa e faceira

iluminada pela lua e enfeitada por estrelas

bate uma saudade danada.

Quando o Sol desponta viril

secando a última gota de orvalho frio,

num dia de primavera;

Percebo que passei a noite em claro

vendo seu sorriso raro sumindo por de trás

de minha realidade,

e ai morro de saudades.

Carlos R Santos
Enviado por Carlos R Santos em 05/06/2014
Código do texto: T4833968
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