Do Sol

"Tremo ao Sol que cochila nos braços das nuvens".

Arana do Cerrado.

Inspirado em "Sina"

Da grande Poetiza "Arana do Cerrado".

Do Sol

Minh'alma, há pouco, sobrevoando meu corpo nos lençóis de infinita tristeza, que às vezes nos acomete e delimita. Faz a comunhão de corpo e alma, quando começo a fazer travessuras ao ler seus versos.Acordo o Sol, deitado em nuvens de algodão e Ele, (O Sol)!... desperta sorrindo, pelas minhas cutucadas cócegas e artimanhas.

Vem Sol! Grito!!!...

Iluminar nossas Vidas, onde carregamos nos ombros o fardo e a dor das injustiças e desigualdades.Tudo fica pequeno, diante dos raios de Sol. O choro, deixado nos campos áridos, águam buritizais... Os desertos na Oca, estão incomodados e agora, quem choram são eles.

Rimos porque somos água. Um Oceano no corpo ardente de amor, feito fogueira em chamas de paixões. O silêncio é um abrigo e os pés descalços constelações rumo ao encontro da Natureza.

No silêncio, habitam mistérios incandescentes, conclusões e sinais. Sigamos as digitais dos sinais, como o Sol, faz seu percurso. Até um novo amanhecer...

Abracemos a Lua, mesmo através de um olhar tímido, através da fresta da janela.

A Poesia alimenta o estômago que fica forrado de Versos. Lembro-me do Poeta: Capiau da Roça. "Poder encarnar numa pedra, num grão de pó - chora-me na alma esse desejo".

Tudo agoniza diante do percurso que usamos feito escudo. Somos peito aberto... A emoção sobreviverá, enquanto existir Fé e Esperança e o SOL, iluminando nossos caminhos.

Tony Bahi@.

Tony Bahia
Enviado por Tony Bahia em 16/07/2014
Reeditado em 16/07/2014
Código do texto: T4884606
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