A Filha de Carlota

Nunca vi tão asquerosa

A beleza nunca lhe sorriu

A decência nem sequer a conheceu

Atrevida, bajuladora, manipuladora

É indecente desde criança

Homem, mulher, até cachorro já comeu

E se ao menos assumisse sua vida em desarranjo

Mas não, na frente dos outros julga-se um anjo

Enganadora, fraudulenta, pérfida, bêbada

O importante é se dar bem

E não se engane. Se for conveniente ela comprará a ti, a tua família, a tua alma

Caipora asquerosa, se foi, enfim

Voltou para o mar com as muitas almas que a acompanham

Foi de nariz em pé tirando o pó dos sapatos

Copia a rainha devassa, sua mãe em outra era

Disse que não tem saudades

Ali se viu bem claro o alívio

Livramo-nos um do outro

Flora Céu
Enviado por Flora Céu em 28/07/2014
Código do texto: T4899635
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