A Filha de Carlota
Nunca vi tão asquerosa
A beleza nunca lhe sorriu
A decência nem sequer a conheceu
Atrevida, bajuladora, manipuladora
É indecente desde criança
Homem, mulher, até cachorro já comeu
E se ao menos assumisse sua vida em desarranjo
Mas não, na frente dos outros julga-se um anjo
Enganadora, fraudulenta, pérfida, bêbada
O importante é se dar bem
E não se engane. Se for conveniente ela comprará a ti, a tua família, a tua alma
Caipora asquerosa, se foi, enfim
Voltou para o mar com as muitas almas que a acompanham
Foi de nariz em pé tirando o pó dos sapatos
Copia a rainha devassa, sua mãe em outra era
Disse que não tem saudades
Ali se viu bem claro o alívio
Livramo-nos um do outro