NEM SEMPRE COMO SONHARA


Nasce como qualquer criança,
Cresce cheia de esperança,
Desabrocha tal  qual um botão
De rosa e se faz mulher.
Ama, acredita e se entrega ao sonho,
Como se sua vida estivesse naqueles braços.
... E o tempo passa, segue a sua trajetória,
Nem sempre como sonhara!
A vida prossegue do sonho,
Vai aos poucos despertando e mais adiante
Quando já desiludida,
Sem mais crer em quase nada, quer a liberdade,
Que quase sempre lhe é negada.
Mesmo descrente de tudo, vai à luta e às vezes...
Só às vezes, e por algum tempo;
Às escuras, algumas vezes é ameaçada.
A liberdade lhe é cerceada, às vezes também,
Com a própria e infeliz vida,
Que para aqueles braços, em que um dia confiou,
já não valia nada.