Humano...

A síncope lhe era perceptível

No rosto suor e raiva

Não via belezas nem delicadezas

Estava morto, em si havia crueza.

Era réu e juiz da bala que lhe rasgara

Seio, ossos e dorso

Morte em vida nos traços da vaidade.

Fumaça e cinzas saiam falantes

Pelos olhos, narinas e garganta

Vociferava o que a mente turva gritava

Ninguém era mais triste, mais alegre

Mais gordo ou mais magro.

A vida lhe fora madrasta

Sem amigos, sem flores, sem nada

Espalhava pelos ares, densa insatisfação

Não havia prece, nem rega que lhe brotasse.

Sobreviveu, sobrevive?

*vivo*

“O mundo está repleto de justiceiros

Transbordando pelas pedras

Verdades que são mentiras,

E mentiras que são verdades”

Encheu-se de orgulho e presunção, de amargor e bile,

entorpeceu-se em seus líquidos verdes...tão pobre de amor

a humanidade por detentor.

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Amigos(as), peço desculpas por nem sempre poder visitá-los,

venho sempre tarde da noite, e nem posso vir todos os dias.

Minhas coisas entrando em ordem, terei mais tempo, pois sinto muita falta de estar aqui. Beijos sinceros no coração de cada um(a).