DESCANSO
E dessa pressão cabeça dentro,
Quem me salvará?
Não há vilão, sou eu mesmo quem me machuco,
E de mim, quem me salvará?
Desejo, por vez, deixar-me
Não, não desejo deixar o corpo.
Vai saber se com a morte, o espirito leva também consigo as lembranças.
O que desejo vez ou outra é me esconder dentro de mim mesma
Tão profundo que ninguém possa me achar, nem uma voz sequer eu possa escutar.
Seria covardia minha,
Injustiça minha,
Só por isso não faço.
Vou me deixar descansar
Volto à luta mais tarde.