Madrugada sem fim

Essa madrugada que me cala, a dor gelada que é única que me abraça, no meu pranto me afogo no teu oceano me enjaulo, dor que não tem fim, aperto que não me dá sossego, por dentro eu nunca estive assim, mal consigo projetar as palavras, tamanha tristeza cabe dentro de mim, mal enxergo o que escrevo, deixo por escrever o que não consigo ver, mal posso te sentir, nem quero lhe sentir, se por uma vez entrou, por que agora não pode sair?