Saudades de um tempo, saudades do amor

Saudades de um tempo que ainda não vivi que, está atrelado a um passado que aparece como reflexos hoje aqui, onde está você, amor simples e verdadeiro, que vivia de mãos dadas pelos cantos da cidade, com a verdade e a simplicidade, na pureza do olhar da brisa do mar. Amor que não se mede pelo mundo capital, que não se importa com o que você veste que não banaliza o que é não banal.

Nobre amor, por onde você anda? Corro tanto a sua procura e quanto mais corro ou acho que te encontrei, percebo que só encontrei a mim, então seria eu o amor quem eu tanto procuro? Mas preciso ir além, eu quero um amor amigo e de tanto o procurar, por muitas vezes eu quis desistir de tentar encontrá-lo e tenho saudade de ti amor, de um amor passado que eu ainda não vivi de momentos da vida que não consigo entender de onde surgem, mas que me traz nostalgia imensa. E essa saudade gritante em meu interior é de um amor simples e verdadeiro e hoje, hoje eu não consigo mais enxergar a sinceridade no olhar das pessoas, não consigo encontrar uma paz no ser humano, a saudade que eu sinto é de um amor simples, mixo sem valor capital algum, com um único valor, o sentimental. Sinto falta de um amor que seja recíproco, que me queira como eu o quero, que seja simples como o vento, que sinta a brisa chegar que olhe para o mar e perceba como a vida é bela. Estaria eu delirando ou querendo demais? Seria eu careta em pleno século XXI, sendo uma pré-adulta e ainda acreditando na fantasia do amor? Seria eu uma frustrada que ainda tem muito que aprender, a tola ou são vocês seres humanos que dizem saber já de tudo, se acham experiente? O que vocês sentem? O que vocês necessitam? O que vocês tentam esconder em seu interior? O que é que está gritando dentro de você? O que você deixou de viver? De amar? O que você já viveu e ainda consegue viver? Há sempre um novo motivo para renascer, há sempre um querer de busca por esse amor inatingível, talvez o encontremos, talvez não. Talvez continuemos com a visão de amor impossível ou que o amor não existe, talvez o destino nos mostre uma coisa e nossas atitudes o desvie, há tantas incertezas na vida, que na dúvida o que deveríamos mesmo é arriscar, infelizmente, correr riscos o próprio nome já demonstra o perigo, traz medo é assustador, afinal ninguém quer sofrer, ou melhor, se desiludir, mas se jogue! Acredite que a vida é para ser vivida, que o amor de alguma forma irá chegar até você nessa vida ou na próxima que há de vir, nada é por acaso, as pessoas estão invertidas em seus sentidos, espero que um dia elas acordem, mas enquanto isso, como dizia chorão, vamos viver nossos sonhos, temos tão pouco tempo.

Taísla
Enviado por Taísla em 13/10/2014
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