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Minhas escolhas...
Quase sempre, em um dado momento da nossa trajetória, somos obrigados, pelas mais diversas circunstâncias, a fazermos nossas escolhas.
Na maioria das vezes, por mais que se reflita e analise todos os ângulos, todos os prós e os contras das situações que se colocam diante de nós e que exigem que escolhamos apenas uma delas, muitas vezes, a decisão tomada não se mostra a mais acertada.
Escolher é um ato profundamente subjetivo e que, exige de nós, um esforço gigantesco para tentarmos vislumbrar os reflexos que a opção por um ou outro caminho podem deixar em nós.
É uma tarefa complexa que envolve sentimentos, vivências, expectativas, medos, incertezas, sonhos, enfim, toda uma gama de emoções contraditórias que nos deixam, muitas vezes, sem condições de decidirmos acerca de qual caminho seguir.
A bem da verdade, quando nos deparamos com situações que reclamam de nós uma tomada de decisão sobre o que escolher para nossa vida, somos tomados, invariavelmente, por uma sensação dúbia: o que é bom para mim? O que é bom para os outros e o que eles esperam de mim?
Isso, é o que nos faz, muitas vezes, deixarmos de escolher o que nos dá satisfação, o que é ditado pelo nosso coração e optarmos por aquilo que é, digamos, "mais socialmente correto". Esse, a meu ver, é o maior dos nossos erros, pois, tentar viver de acordo com o que a sociedade espera de nós, em detrimento do que queremos para nossas vidas, pode ser o motivo da nossa "falência" como seres destinados a serem felizes e satisfeitos consigo próprios.
Nesse sentido, foram muitas as vezes em que acabei por escolher, posso mesmo dizer, o caminho menos difícil, ou, o menos polêmico, acho que é isso, para não precisar me justificar, ou mesmo, sentir os olhos dos outros sobre a minha vida.
Me fizeram bem essas escolhas?
Querem a verdade ou, simplesmente, querem que eu responda o que a sociedade quer ouvir de mim?
Independentemente da resposta que possam dar a essa minha pergunta, eu optei por responder que nunca, jamais, em nenhuma das vezes que fiz isso, eu fiquei contente com o que escolhi, muito pelo contrário, acabei por carregar o fardo de uma opção que não era a minha e que acabou ficando pesada demais e absolutamente prejudicial para meu eu interior.
Assim, tenho mesmo tentado ouvir a voz do meu coração quando a vida cobra de mim um posicionamento. Tenho tentado, sempre, ficar do lado do que sinto que me trará paz de espírito, mesmo que seja apenas por aquele instante, pois prezo mais uma felicidade efêmera, daquelas que duram apenas alguns segundos, mas que nos deixa marcas profundas da sua passagem por nossa vida, do que viver profundamente angustiada por ter feito uma escolha que não era a minha real opção, mas a opção que melhor satisfazia ao mundo ao meu redor.
Nesse meu atual momento de vida, mais uma vez, estou sendo cobrada a fazer uma escolha dentre duas opções possíveis: ficar onde estou e ser considerada uma mulher madura, sensata, responsável, agradando, com isso, aqueles que pensam conhecer o meu interior ou, ouvir meu coração e escolher um mundo de possibilidades, recomeçando a minha história, bem longe do que fui até então.
A essa altura, acho que já sabem qual será a minha escolha.

Um beijo de quem aprendeu o que escolher para ser feliz!