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Apenas um desabafo...
 
Sou intensa. Quando amo, amo de verdade, sem reservas, sem medo, sem ficar na defensiva. Quanto estou feliz, deixo que a alegria saia de mim e contamine o mundo ao meu redor. Quanto a luz ilumina meu dia, saúdo a beleza da vida com minhas obras repletas de luminosidade. Porém, quando estou triste, ferida, dolorida ou sem ânimo algum, minha luz se apaga, minhas mãos produzem, na escuridão do meu próprio eu, obras que refletem toda minha angústia interior...
O que quero que entendam é que chorar não significa fraqueza. É que estar triste não significa estar deprimido. É que assumir uma dor não significa infelicidade. O que almejo é fazer entender que dias escuros não significam blecaute da alma e que assumir um medo não significa ficar refém dele. Que vivenciar o luto por uma perda não representa interiorizá-lo para sempre na nossa vida. E que demonstrar emoções contraditórias nem sempre são sinais de transtorno bipolar, mas, na maioria das vezes, são apenas flutuações de sentimentos comuns a toda raça humana.