O barco da vida segue e encontra várias pessoas.
 
Nesses encontros, escutará quem faça zombarias e torça contra.
Felizmente haverá quem incentive e elogie.
 
Percebo que, entre os amigos, notaremos que não são todos amigos.
 
Haverá os invejosos.
Teremos os falsos amigos, aqueles que fingem uma amizade.
 
O que fazer?
Aprovar os risos e elogios?
Acreditar em tudo que nos dizem?
Desconfiar de todos? Viver afastado?
 
* Recordo um radinho que comprei num camelô.
A antena era de plástico duro e fixa.
Um radinho simples, bem simples.
Mas tocava gostoso.
O som era alto.
Ele me dava um prazer imenso.
 
Ouvi várias vezes essa pergunta:
_ Onde compro um radinho desses?
Um amigo uma vez me disse:
_ Eu queria esse, você me dá?
 
O radinho tão bom, tão simples, tão legal, pifou.
De repente pifou.
Não consegui restaurar.
 
Isso ocorreu há cerca de vinte anos.
 
Era só um radinho, simples demais, sem nenhum valor.
 
Rememorando o episódio, percebo que conduzir o barco não é fácil.
 
Seguiremos conhecendo pessoas.
Encontraremos amigos, verdadeiros amigos, porém surgirão os falsos, os que tentam enganar, os que sorriem fácil e os invejosos.
 
* Ah! Que saudade do meu radinho!
Simples, muito simples, sem valor algum!
 
Mas ele tocava tão gostoso!
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 04/11/2014
Reeditado em 04/11/2014
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