Blasfêmias ou tentando falar de amor cliches cliches cliches e foda-se

Dessa vez serei ridículo, clichê e repetitivo, e provavelmente cheio das palavras escritas erradas. A merda com ortografia, é uma merda tudo isso. E amores sem graça, vivos como o corpo de Lenin na Rússia, ou como Elvis, ou mesmo como Jesus, existe um certo prazer estranho em cada blasfêmia, na real blasfemar é como falar mal dos unicórnios invisíveis que nos rodeiam, ou como ficar bravo com o coelinho da páscoa, mas as pessoas ficam deveras incomodadas quando falam sobre seu homem invisível preferido. Se eu fosse um x-men adoraria ter os poderes de jesus, não faltaria vinho nunca, e ca estou eu, me divertindo fazendo blasfêmias toscas que, na real, não fazem sentido nenhum. Já me convenci a deixar as pessoas idolatrarem seu ser inexistente, eu mesmo idolatrei dezenas de seres inexistentes, criei milhares de mitos usando pessoas reais, fiz retratos quebrados que hoje me ferem, e estou com saudade de tu meu desejo, dessa escrita fora de linha, dessa vida sem propósito como qualquer outra, de amores vãos que valem como qualquer outro e se perdem em vãos da porta. Quero mais que tudo se foda, até mesmo a esperança já se perdeu, e escrevo essas linhas não buscando a sublimidade e sim uma tatuagem na testa falando como sou ridículo, e não trago esperança nem no suicídio. A única ilusão que trago comigo é a fumaça de cada cigarro, que desapareceu em falsos chamados. Queria falar sobre amor, sobre falta, sobre aquela ausência que é tanto presente, sobre a perda entalada na garganta, mas isso é ridículo como tudo. Não creio em mim, nem em nada. E hoje busco amor em sites pornôs.