Até amanhã
O silêncio da noite diz tudo
Traz a nostalgia, a melancolia
Malvadas companheiras
Mas sempre parceiras
Não falham, nem que eu queira
Ficamos papeando horas
A primeira me lembra de cada coisa
Pequenos detalhes, lindos sorrisos
As rodas de violão
Ainda sinto a voz rouca
Cantar no sereno da noite
Os amigos que estão bem, eu acho
À outra não dou muito assunto
É mais severa
Quer atenção exclusiva
Me dá nos nervos
Prefiro evitar mirar-lhe nos olhos
Me remete a um caminho sem volta
Um profundo que renego
Faço uns versos e desligo
Amanhã tem mais...