Até amanhã

O silêncio da noite diz tudo

Traz a nostalgia, a melancolia

Malvadas companheiras

Mas sempre parceiras

Não falham, nem que eu queira

Ficamos papeando horas

A primeira me lembra de cada coisa

Pequenos detalhes, lindos sorrisos

As rodas de violão

Ainda sinto a voz rouca

Cantar no sereno da noite

Os amigos que estão bem, eu acho

À outra não dou muito assunto

É mais severa

Quer atenção exclusiva

Me dá nos nervos

Prefiro evitar mirar-lhe nos olhos

Me remete a um caminho sem volta

Um profundo que renego

Faço uns versos e desligo

Amanhã tem mais...

Artur Macedo Jr
Enviado por Artur Macedo Jr em 09/11/2014
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