A ilha.

O amor se fez represa

Com sua fome se consumia

Pois dele quase nada se nutria.

Sussurros de egolatria

Marginariam sua mente

Nessa cantiga de idolatria.

Esmorece...

Na fuga irreparável

Que padece sua prece

No dia, na noite morre!

Esperando sempre o maior

Que sempre lhe cospe.

Aos anos, neste extinto gozo

Pensa que a vida pode dar?

Amurado em seus murmúrios

Surgem cóleras homicidas

Em velhos ódios de iconoclasta.

Enfim no seu oceano

Surgem fosseis, em elegias de queixa

Sobre a ilha que se tornara.

Fernando A. Troncoso Rocha.