Parada Obrigatória
foram doze degraus de árdua escalada
e quase não houve pausa
para auto-confraternização
ou estudo aprimorado dos balancetes
dos bons ou ruins sentimentos.
há sempre momentos propícios
e o maior deles encontra-se no
derradeiro degrau onde a parada
é necessária para a reflexão
sobre união, solidariedade e perdão,
antes de se descer para iniciar-se outra
escalada.
e aqui estou no alto, mirando, com as mãos nos bolsos,
o pequeno mundo que construí cheio de falhas.
quase não há ruas e jardins ou pássaros ciscando
nas praças, mas construí como pude
e agora descanso, nos bolsos, as mãos,
mas os sonhos de continuar construindo
... não!