Parada Obrigatória

foram doze degraus de árdua escalada

e quase não houve pausa

para auto-confraternização

ou estudo aprimorado dos balancetes

dos bons ou ruins sentimentos.

há sempre momentos propícios

e o maior deles encontra-se no

derradeiro degrau onde a parada

é necessária para a reflexão

sobre união, solidariedade e perdão,

antes de se descer para iniciar-se outra

escalada.

e aqui estou no alto, mirando, com as mãos nos bolsos,

o pequeno mundo que construí cheio de falhas.

quase não há ruas e jardins ou pássaros ciscando

nas praças, mas construí como pude

e agora descanso, nos bolsos, as mãos,

mas os sonhos de continuar construindo

... não!

MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 20/01/2015
Código do texto: T5107905
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