À Senhora, a Soberana
(Angela Chagas)
Mar vasto, mar azul de tanta beleza.
E a sereia que nele se esconde banha-se a entoar bela canção de ninar e, ao som da cantiga mágica vai navegando pelo alto-mar.
A acalantar os filhos teus, Mãe sagrada ensina-nos com o teu jeitinho. Mostra-nos, com carinho, o teu dom de profetizar.
Ó Mãe querida, Senhora das Águas soberana e perspicaz não abandona os filhos, jamais.
Mares que ecoam pelos quatro cantos, o canto da fertilidade, uma cantiga mágica que nos faz imaginar...
E acreditar nos mistérios de além-mar, que a divindade trouxe para nos abençoar e ao nosso imo abraçar.
Deusa do Universo que luta pela Paz e pela Esperança, encorajando-nos, protegendo-nos e fortalecendo-nos.
A cada dia, o nosso amor pela Soberana se sobrepõe.
Mãe querida, tua alma é franca, consenso do amor, da lua e do verso.
Juíza, guerreira justa e audaz. És reinante cultivas um jardim de flores brancas e, com a tua fragrância os teus filhos vem perfumar.
Oh, Mãe da Paz e do Fecundo, segurei na tua mão e bem fundo acreditei nas ondas do teu Amar.
E, na intensidade do teu amor senti-me livre, quase a sonhar, confiando na conexão de um ser valioso, acompanhando-me neste decurso de amor e alegria.
Luz, que em felicidade e harmonia se traduz...
Bem aqui, neste segundo!