A gente às vezes nem sequer entende
o quanto a gente morre se não fizer
 o que tanto imagina. Sem sequer darmos atenção
aquém nos procura evitando  solidão.

 
A gente morrer em qualquer lugar,
numa esquina qualquer, numa mesa de bar. Às vezes
a gente morre num ponto de partida,  a gente morre por causa
do preço da gasolina,  por causa de alguma despedida. 
A gente morre por causa da heroína.

 
Morre os heróis que nem sempre compreende a sabatina.
E assim, dentre o céu, a terra e o mar... A gente morre mediante
uma avalanche que sucumbe a beira mar. Afugenta e alucina
Carolina no meu modo de nela pensar.

 
A gente morre por causa da erosão, morre
por causa da evasão que afasta todos das escolas
caso que até hoje os limites da educação os nobres  determina.
Eu já não quero mais elevar as peripécias que passa
 meu coração por causa desta menina.