Garoto do Interior
 
Chega um momento em que tentamos nos desvencilhar de tudo quanto é possível, saímos e entramos em cena, fazemos o que realmente gostamos dentre uma brincadeira ou outra, no entanto parece que tudo que se vê está estrategicamente trabalhado para darmos com os burros n’agua, e não vermos como solucionar o problema, ou ao menos nos fazermos de alienado a tudo quanto passamos. E tanto é que colocando realmente os pontos em seus devidos lugares, ao olharmos para trás sabemos o que de repente nos falta, e por estes não concordarem com nossos objetivos propostos, ou simplesmente por causa de devaneios destes alguém paga alto e vive em circunstâncias difíceis, e que realmente não vemos.
     O enredo desta poderia simplesmente se multiplicar, diferenciando a cada dia os mesmos ensaios mediante nossas expectativas ao queremos o bem me quer. Pois para ser mais claro, eu já estive melhor durante minhas andanças, eu já juntei meus prós e contras, e vi o menino que outrora fui. Garoto do interior que brinca pelas ruas com suas bolas de meia, e que diante de sua singeleza tudo pra ele é bonito, e não tem nada igual do que se compare a enganos e ingratidão. Aquele que busca na cidade despertar de seus sonhos adormecidos, e que imagina seu amor por ela dedicar.
     E nem sequer vê como anda os hipócritas diante de uma cidade submergida, afundada em ingratidões, e pensam que todos nesta devaneia. Sendo transparente ao meu povo, e pedindo clemência aquele que se vê poderoso e embarga a voz do povo, visto que ninguém esquece o que acontecera pouco tempo atrás.
      Pois no momento a cidade de nossos sonhos encontra-se submergida, ou num patamar onde os palhaços se veem como protagonistas são aqueles que por suposto diz ser o centro de tudo que acontece doravante o primeiro a abandonar o que nos interessa. Enfim, para não me prolongar tanto percebam que estes nem atam , nem desatam , enrolam o meio de campo, e jamais nos diz o que temos a fazer, e nisto vem outros com intuito de contribuir para toda essa pobreza.