Agosto...
 
  Talvez os opostos levassem a desfazer das asas que nos permitiam cruzar os céus anilados, diferentes dos que banhavam as colinas de nossas vivendas, impelindo-nos à escassez dos esplendores que poderíamos contemplar.  Podia-se voar rastejando-se em solo puro; as fartas flores erguiam-nos além do firmamento por onde nos levaram as nossas asas. Assim, suspensos em descomunais girassóis, rodopiamos em várias direções, pela fartura de sóis. E, olhando a possibilidade de combinar o que já havia, cosendo trapos de felicidades, cozendo panaceias ao Pássaro Mensageiro, extasio-me em tê-lo em uma concepção única de amor.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 12/06/2015
Reeditado em 12/06/2015
Código do texto: T5274326
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